Acabei de assistir a um debate acerca da Praxe Académica. Constatei que, por muito estranho que pareça, os representantes do Conselho de Veteranos apresentaram uma posição mais aberta e mais democrata do que a fracção anti-praxe, que me desiludiu bastante ao apresentar argumentos “intelectualóides” que fugiam ao cerne da questão.
Posso dizer que, no meu caso, a praxe foi extremamente positiva e serviu como modo de integração num “mundo” que me era completamente estranho. O meu curso actual (antropologia) não tem como regra a praxe. Não me oponho a isso. Fui caloiro enquanto estudante de engenharia electrotécnica, onde a praxe é levada muito a sério. O meu receio esvaneceu-se logo no primeiro dia; na famosa, e saudosa, noite das matemáticas. Conheci imensos colegas que ainda hoje são amigos. Nos dias seguintes chegou-se ao ponto de sermos nós (caloiros) a pedir a praxe! Era de facto divertido. Já enquanto aluno “praxante” nunca tive um papel activo. As únicas vezes que “praxei” foram também a pedido do meu “afilhado” da altura (ainda grande amigo). É evidente que existem uns rapazes que abusam da sua condição de alunos “praxantes”, mas esses têm de ser controlados pelos próprios caloiros, que devem exercer o seu direito à escolha, e pelos alunos mais velhos, que têm a responsabilidade de ambientar saudavelmente os novos colegas a um novo meio.
Não podem colocar tudo no mesmo saco. Existem praxes saudáveis e praxes horrendas. As últimas, felizmente nunca presenciei (mas se tal acontecer paro de imediato com a estupidez ), já as primeiras… recordo com Saudade…
Posso dizer que, no meu caso, a praxe foi extremamente positiva e serviu como modo de integração num “mundo” que me era completamente estranho. O meu curso actual (antropologia) não tem como regra a praxe. Não me oponho a isso. Fui caloiro enquanto estudante de engenharia electrotécnica, onde a praxe é levada muito a sério. O meu receio esvaneceu-se logo no primeiro dia; na famosa, e saudosa, noite das matemáticas. Conheci imensos colegas que ainda hoje são amigos. Nos dias seguintes chegou-se ao ponto de sermos nós (caloiros) a pedir a praxe! Era de facto divertido. Já enquanto aluno “praxante” nunca tive um papel activo. As únicas vezes que “praxei” foram também a pedido do meu “afilhado” da altura (ainda grande amigo). É evidente que existem uns rapazes que abusam da sua condição de alunos “praxantes”, mas esses têm de ser controlados pelos próprios caloiros, que devem exercer o seu direito à escolha, e pelos alunos mais velhos, que têm a responsabilidade de ambientar saudavelmente os novos colegas a um novo meio.
Não podem colocar tudo no mesmo saco. Existem praxes saudáveis e praxes horrendas. As últimas, felizmente nunca presenciei (mas se tal acontecer paro de imediato com a estupidez ), já as primeiras… recordo com Saudade…
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial